GRUPO RAÍZES CÊNICAS

GRUPO RAÍZES CÊNICAS

SARAU TEATRAL LITERÁRIO MUSICAL

SARAU TEATRAL LITERÁRIO MUSICAL

TEATRO

TEATRO
" TEM UM HOMEM ENTRE NÓS "

" TEM UM HOMEM ENTRE NÓS "

Sinopse: Tem um homem entre nós é uma história baseada no relacionamento entre o homem e a mulher, que vem desde os tempos de Adão e Eva até os dias de hoje, buscando um culpado pelas suas frustrações e seus erros, com uma mistura de drama e comedia, está peça mostra que a disputa de poder entre o homem e a mulher, interfere profundamente, no dia, dia das pessoas excluindo o ser humano de sua felicidade.

* MEU NOME É MULHER *

*  CONVITE * 

HOMENAGEM AO DIA INTERNACIONAL DA MULHER " MEU NOME É MULHER "



13/03/2012 - 08:44:21

Telma Tulim
Telma ministra palestra em Rinópolis sobre violência contra a mulher




Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, a vereadora Telma Tulim participou do evento “Meu nome é mulher”, promovido pela Prefeitura de Rinópolis, no dia 3 deste mês. A parlamentar, que é também advogada, ministrou uma palestra abordando aspectos jurídicos de proteção à mulher e como combater a violência.

“Nós só mudamos uma sociedade através da informação, cidadania e educação. É muito gratificante ser convidada para vir a outra cidade e trazer essa informação do porquê as mulheres sofrem violência, o que nós temos que fazer para combater essa violência, a importância da denúncia e do apoio da família e da sociedade. É necessário que a mulher crie a sua volta uma rede de proteção”, ressaltou a vereador Telma.

Além da homenagem, “Meu nome é mulher” propôs um momento de reflexão e debate sobre a condição da mulher, o combate ao machismo, a violência e as discriminações, Lei Maria da Penha, ações afirmativas e políticas públicas e específicas.

Segundo a vereadora Telma Tulim, foi um prazer ministrar essa palestra e levar informações para as moradoras de Rinópolis. “Neste nosso bate-papo, falamos sobre as questões da violência contra a mulher e como combater essa violência. Oito de março não é apenas um dia de homenagem, mas sim um momento de reflexão para a sociedade”, observou.

A vereadora Telma foi convidada pelo produtor cultural e organizador do evento, Laerte Sprocati, e pela assessora de cultura, Luciana Trevisan. A parlamentar também agradeceu ao prefeito de Rinópolis, Valentim Trevisan, e à primeira dama Silvia Trevisan, por terem promovidos um evento de reflexão como foi o “Meu nome é Mulher”.

http://tvcamara.camaratupa.sp.gov.br/GaleriaMultimidia/Publicacao.aspx?IdPublicacao=3

Tiago Pettenuci
Assessor de Comunicação
http://www.unisite.com.br/Politica/31689/Telma-Tulim.xhtml

*GRUPO DE TEATRO RAIZES CÊNICAS* PEÇA NATAL UM MOMENTO DE REFLEXÃO*

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Uma Poesia Para Alma

ESPERANÇA POR UM FIO !
Quantas esperanças perdidas a humanidade, sonha encontrar, esperança bendita, esperança maldita, esperança vulgar!
Hááá como vivo a sonhar, na esperança de transformar, os Reis, os Imperadores, os Adolf Hitler, os Mussolini, os Indiami Dada, e os Políticos, em madre Teresa de Calcutá!
Esperança, um sentimento que vem de dentro da alma, no pulsar do coração, buscando muitas vezes algo abstrato, sem rumo, sem destino perdida na fé!
Esperança tão almejada, que transforma a vida daquele povo miserável, sofrido, escravizado, humilhado, em uma esperança sublime conduzida pelos seus Deuses!
Esperança, de um prisioneiro inocente, torturado, mutilado, preso na escuridão do inferno de uma prisão, sem nada dever!
Esperança, de um doente terminal no leito de um hospital, com seu único sopro de vida, buscando nas mãos divina, a sua cura e o teu ressuscitar!
Esperança, quanta esperança tem um povo esquecido, usado, manipulado, violentado nos seus direitos, descartado pelas hipocrisias da burguesia bastarda, lutam por uma luz ao sol!
Esperança, de um povo a onde as diferenças sociais, os preconceitos raciais, as divisões religiosas, as diferenças sexuais, se percam para sempre no infinito do universo!
Esperança vive de esperança um pobre miserável, vasculhando os lixos dos milionários, abarrotados de poder, luxuria, exploração e restos de champanhe e caviar, cuidadosamente separados, para sua família alimentar!
Esperança, de um Antonio morador da favela, de um José esquecido na pobreza do sertão, de uma Maria de baixo da ponte com seus dez filhos pra esmolar e na barriga mais um a esperar, todos iludidos, enganados, com a esperança de dia na loteria sozinho ganhar!
Esperança, quem não tem esperança, de um amor absoluto e total, de um amor fraterno e correspondido, de um amor verdadeiro perdido no êxtase da paixão!
Esperança, de uma criança abandonada, no lixo da sociedade, vendida, violentada, trocada, desossada numa negociata de órgãos, pedindo por socorro!
Esperança, da fé através de todos os santos e seus orixás, dos cristãos, dos evangélicos, dos mulçumanos, dos budistas e dos espíritas, todos procurando o mesmo caminho, a vida eterna sem pecado e um cantinho no céu!
Há quantas esperanças temos, quantas esperanças vivemos, a esperança é a ultima que morre, por isso não morremos!


Laerte da S. Sprocati.
16/06/2005

UMA POESIA PARA O NATAL

Natal Momento de Reflexão! Natal, hoje é natal, natal da vida, natal da esperança, natal do nascimento, natal do menino Jesus, natal do comércio, é natal, por alguns minutos vivo um momento de duvidas e reflexão! Natal, segundo os religiosos comemora o nascimento do filho de Deus, através daquele menino de uma família humilde, que nasceu em um estábulo, um curral, uma manjedoura, não importa é filho de Deus! Natal, de muitos meninos Jesus, filhos de infinitas marias e josés, a onde todos clamam através da fé e uma oração, por um perdão de seus pecados! Natal, por alguns instantes os pecadores se transformam, os assassinos em cordeiros de Deus, os mentirosos em verdadeiros, os exploradores em bons samaritanos, os inimigos em amigos secretos, os excluído em inclusão momentânea, é natal! Natal, dingo bell, dingo bell, Jesus virou papai Noel, ooooo! globalização do natal trocaram a doce ternura do menino Jesus e o amor divino, sublime de Deus, por um comércio a onde o menino humilde que nasceu na manjedoura ficou excluído! Natal, é natal, pelo menos neste momento é a hora de buscar na memória, já esquecidos entes queridos que foram crucificados, mortos e sepultados para a vida eterna ao lado de Deus! Natal, quantas saudades, daquele natal em familia, onde a grande alegria não era a troca de presente à correria nos shopping, e sim nas coisas simples como um beijo, um abraço apertado da vovó Maria, do vovô José, da mamãe, do papai, dos meus irmãos, de uma oração em família, quantas saudades! Natal, dos campos dos refugiados, expulsos pelas guerras dos hipócritas, daqueles que expõem seus corpos cadavéricos quase sem vida destruídos pela fome, dos esquecidos em um sanatório, dos desprezados e jogados em um asilo, daquelas crianças largadas em um orfanato, de um doente em um leito de um hospital, é natal! Natal! é Natal! chegou o momento de reflexão e através de uma oração, se transformar na essência do verdadeiro natal, na pureza do menino Jesus, em busca da verdadeira obra de Deus, reviver o nascimento de cristo todos os dias de nossas vidas! Natal, hoje a noite é bela, bate os sinos de Belém, todos vamos a capela felizes a orar, já nasceu o menino Deus para nos salvar! Natal, é Natal, vamos transformar todos os dias em natal e com cristo na alma cravado no coração juntos vamos festejar! Feliz natal, feliz natal!!!!!!!!
LAERTE SPROCATI

MEU NOME É MULHER !

"Esta homenagem, eu dedico com todo, amor, carinho e respeito, ao ser humano, mulher, sinônimo de luz divina, que busca dentro de sua alma, dividir o ser sublime que existe dentro de si, com a vida..." Laerte Sprocati
" MEU NOME É MULHER "


Dia 08 de março Dia Internacional dos Direitos da Mulher.

História.
No dia 08 de março de 1.857 um grupo de 129 mulheres tecelãs de uma fábrica em Nova Iorque, nos Estados Unidos, morreram em um incêndio provocado pelo patrão. As trabalhadoras faziam greve por melhores condições de trabalho, aumento salarial e redução da jornada diária que, na época, ultrapassa 12 horas. Irado com a mobilização das tecelãs, o dono da empresa mandou trancar o galpão da fábrica onde as grevistas se reuniam e colocou fogo. A notícia da tragédia logo percorreu o mundo e, em pouco tempo, o dia 08 de março passou a ser um marco na História de luta das mulheres de todo o planeta em busca de liberdade e igualdade de direitos. Décadas mais tarde, a ONU (Organização das Nações Unidas), proclamou o dia 08 de março como Dia Internacional dos Direitos da Mulher.

MOMENTO DE REFLEXÃO:

Quem nasce já em liberdade muitas vezes não lhe dá o devido valor. Foram precisas incontáveis gerações para que esse mundo fosse feito um pouquinho menos injusto, e isso a custa de muito sangue, suor e lágrimas. É bom que lembremos sempre dessas coisas e as combatamos, com grandes e pequenos gestos, com o mesmo fervor daquelas que vieram antes de nós e lutaram incansavelmente até os dias de hoje. Vamos lembrar todos os dias que a realidade somos nós que construímos.
Foram necessários quatro séculos de luta para que as mulheres tivessem seus espaços ampliados. Hoje elas imperam não só nas Artes e Literatura, mas passaram, também, a ter controle sobre sua vida amorosa, tomando a iniciativa de desfazer casamentos mal sucedidos - atitude petulante nos tempos de nossas mães e avós -, optar pela vida de solteira ou aceitar um matrimônio somente quando lhe convém. A participação social também se ampliou e elas invadiram uma área até bem pouco tempo considerada "assunto para homem", como a Política e Economia.
A situação da mulher negra no Brasil de hoje manifesta um prolongamento da sua realidade vivida no período de escravidão com poucas mudanças, pois ela continua em último lugar na escala social e é aquela que mais carrega as desvantagens do sistema injusto e racista do país. Inúmeras pesquisas realizadas nos últimos anos mostram que a mulher negra apresenta menor nível de escolaridade, trabalha mais, porém com rendimento menor, e as poucas que conseguem romper as barreiras do preconceito e da discriminação racial e ascender socialmente têm menos possibilidade de encontrar companheiros no mercado matrimonial.
A mulher negra ao longo de sua história foi a “espinha dorsal” de sua família, que muitas vezes constitui-se dela mesma e dos filhos. Quando a mulher negra teve companheiro, especialmente na pós-abolição, significou alguém a mais para ser sustentado. O Brasil, que se favoreceu do trabalho escravo ao longo de mais de quatro séculos, colocou à margem o seu principal agente construtor, o negro, que passou a viver na miséria, sem trabalho, sem possibilidade de sobrevivência em condições dignas. Com o incentivo do governo brasileiro à imigração estrangeira e à tentativa de extirpar o negro da sociedade brasileira, houve maciça tentativa de embranquecer o Brasil.
Provavelmente o mais cruel de todos os males foi retirar da população negra a sua dignidade enquanto raça remetendo a questão da negritude aos porões da sociedade. O próprio negro, em alguns casos, não se reconhece, e uma das principais lutas do movimento negro e de estudiosos comprometidos com a defesa da dignidade humana é contribuir para o resgate da cidadania do negro.
A pobreza e a marginalidade a que é submetida à mulher negra reforça o preconceito e a interiorização da condição de inferioridade, que em muitos casos inibe a reação e luta contra a discriminação sofrida. O ingresso no mercado de trabalho do negro ainda criança e a submissão a salários baixíssimos reforçam o estigma da inferioridade em que muitos negros vivem. Contudo, não podemos deixar de considerar que esse horizonte não é absoluto e mesmo com toda a barbárie do racismo há uma parcela de mulheres negras que conseguiram vencer as adversidades e chegar à universidade, utilizando-a como ponte para o sucesso profissional.
Embora o contexto adverso, algumas mulheres negras vivem a experiência da mobilidade social processada em “ritmo lento”, pois além da origem escrava, ser negra no Brasil constitui um real empecilho na trajetória da busca da cidadania e da ascensão social. Bernardo (1998), em seu trabalho sobre a memória de velhas negras na cidade de São Paulo, mostra como é difícil a mobilidade ascensional da negra - especialmente na conquista de um emprego melhor, pois a maioria das negras trabalhava na informalidade, ou como empregadas domésticas.
As mulheres negras que conquistam melhores cargos no mercado de trabalho despendem uma força muito maior que outros setores da sociedade, sendo que algumas provavelmente pagam um preço alto pela conquista, muitas vezes, abdicando do lazer, da realização da maternidade, do namoro ou casamento. Pois, além da necessidade de comprovar a competência profissional, têm de lidar com o preconceito e a discriminação racial que lhes exigem maiores esforços para a conquista do ideal pretendido. A questão de gênero é, em si, um complicador, mas, quando somada à da raça, significa as maiores dificuldades para os seus agentes.
Paul Singer (1998) afirma que, à medida que a mulher negra ascende, aumentam as dificuldades especialmente devido à concorrência Em serviços domésticos que não representam prestígio não há concorrência e conseqüentemente as mulheres negras têm livre acesso e é nesse campo que se encontra o maior número delas. A população negra trabalha, geralmente, em posições menos qualificadas e recebe os mais baixos salários.
A mulher negra, portanto, tem que dispor de uma grande energia para superar as dificuldades que se impõe na busca da sua cidadania. Poucas mulheres negras conseguem ascender socialmente. Contudo, é possível constatar que está ocorrendo um aumento do número de mulheres negras nas universidades nos últimos anos. Talvez a partir desse contexto.

Esta homenagem, eu dedico com todo, amor, carinho e respeito, ao ser humano MULHER, sinônimo de luz divina, que busca dentro de sua alma, dividir o ser sublime que existe dentro de si, com a vida...


AUTOR: LAERTE SPROCATI
08/03/2008
FONTE LITERÁRIA: CASA DA CULTURA NEGRA / BIBLIOTECA NACIONAL / MULHERES BRASILEIRAS /
MULHERES MARAVILHOSAS /
www.mulher.org.br / www.carnaxe.com.br / utopia.com.br .

REFLEXÃO POÉTICA

ZIEBA SHORISH SHAMLEY

UM OLHAR DENTRO DO MEU MUNDO.
Eles me fizeram prisioneira em grilhões e correntes Você sabe qual é minha culpa? Você sabe qual é o meu pecado? Esses selvagens ignorantes, que não podem ver a luz Continuam a me bater e oprimir, para mostrar que podem fazer isso .
Eles me fazem invisível, em mortalhas e não existente Uma sombra, uma não-existência, silenciada e não vista Sem direito à liberdade. Confinada na minha prisão Diga-me, como suportar minha raiva e furor?
Eles destruíram meu país e o venderam ao invasor Eles massacraram meu povo, minhas irmãs e minha mãe Eles mataram todos meus irmãos, sem um pensamento .
O reinado que eles impuseram, ordena o ódio e a fúria Chacina crianças e idosos, sem julgamento, defesa ou júri Bane a arte e os artistas, pune os poetas e escritores Vende drogas e rumores, nutre lutadores terroristas .
Na indigência e miséria eu sigo nessa vida Eu continuo tentando conter o conflito Você poderia me dar uma resposta? Sabe qual é a minha escolha? Serei eu uma fonte do demônio? Você pode ouvir minha voz?
Essa é minha religião? É esse o caminha da cultura? Eu merereço esse destino de ser entregue aos abutres? A dor é tão intensa, devo acabar com minha vida? Tomando um copo de veneno? Apunhalando meu coração com uma faca?
Minha terrível culpa é baseada no meu gênero casamento forçado, prostituição. Minha venda pelo delinqüente Buscando um caminho para compensação, encontrando injustiça cruel Pega no círculo vicioso, ganha a paz? e ganha a justiça?
Presa na teia do horror. Desespero, medo, aspereza Perdida no manto do terror, a morte está perto e a escuridão O mundo é acossado com a surdez, silêncio, frieza e inércia Ninguém ouve meus lamentos, ninguém divide meu tormento .
Ouça o tufão rugir, esse é o meu gemido Olhe a chuva do furacão, minhas lágrimas sem grades A raiva do vulcão propaga meus gritos A cólera do tornado, a visão dos meus sonhos .
Ouça me, sinta minha dor, você precisa compartilhar meu sofrimento Poderia ser você nas correntes, se não hoje, amanhã Junte-se a mim na resistência, sem parada ou pausa Nós podemos derrotar esse demônio, ser vencedoras da minha causa .
Essas regras não podem me deter, eu vou desafiar e lutar Para alcançar a alvorada da liberdade, eu busco a luz da justiça Eu vou esmagar esses dominadores, eu vou queimar essa jaula Eu vou derrubar esses muros, nesse maldito inferno!
50 Aniversário da Declaração dos Direitos Humanos das Nações Unidas Dedicado a todas as minhas irmãs afegãs e todas as mulheres que sofrem a mesma situação 10 de Dezembro de 1998

Cora Coralina
TODAS AS VIDAS



Vive dentro de mim uma cabocla velha de mau-olhado, acocorada ao pé do borralho, olhando pra o fogo. Benze quebranto. Bota feitiço... Ogum. Orixá. Macumba, terreiro. Oga, pai-de-santo...
Vive dentro de mim a lavadeira do Rio Vermelho, Seu cheiro gostoso d’água e sabão. Rodilha de pano. Trouxa de roupa, pedra de anil. Sua coroa verde de são-caetano.
Vive dentro de mim a mulher cozinheira. Pimenta e cebola. Quitute bem feito. Panela de barro. Taipa de lenha. Cozinha antiga toda pretinha. Bem cacheada de picumã. Pedra pontuda. Cumbuco de coco. Pisando alho-sal.
Vive dentro de mim a mulher do povo. Bem proletária. Bem linguaruda, desabusada, sem preconceitos, de casca-grossa, de chinelinha, e filharada.
Vive dentro de mim a mulher roceira. – Enxerto da terra, meio casmurra. Trabalhadeira. Madrugadeira. Analfabeta. De pé no chão. Bem parideira. Bem criadeira. Seus doze filhos. Seus vinte netos.
Vive dentro de mim a mulher da vida. Minha irmãzinha... tão desprezada, tão murmurada... Fingindo alegre seu triste fado.
Todas as vidas dentro de mim: Na minha vida – a vida mera das obscuras.

Manuela Amaral
MULHER EM DEFINIÇÃO

Mulher-Poesia que deixa no meu corpo bocados de poema
Mulher-Criança que desce à minha infância e me traz adulta
Mulher-Inteira repartida no meu ser
Mulher-Absoluta Fonte da minha origem.